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domingo, 16 de outubro de 2011

Desventuras de uma "mestranda"

Primeiramente, o termo 'mestranda' não existe. Ou é mestre ou ainda é acadêmico (a)!
Num redemoinho de emoções e desafios. Uma vida em cacos..
Numa bela manhã, as 06h00minH da madrugada, acordei. Olhei para o teto do meu quarto e decidi: Quero mudar minha vida!
Fui até a cozinha, sentei ao lado da minha mãe e disse para ela:
__ Mãe, vou fazer mestrado!
Ela toda surpresa, me respondeu que era boa idéia, mas que seria difícil passar e teria que estudar e tentar.
Passei noites e noites, lendo, estudando, escrevendo, revisando, inclusive procurando por uma faculdade que se encaixasse na minha idéia. E não o contrario: encaixar-me na faculdade!
Numa dessas buscas encontrei uma faculdade que eu desconhecia, pelo nome, a 1ª vista: UTFPR. Pesquisando um pouco mais descobri que era o antigo CEFET!
Enviei minha documentação. Esperei pelo resultado. Roí até os dedos, depois que se acabaram as unhas.
Fui classificada para entrevista. Defender meu projeto (o qual, já postado ali embaixo). Para defender minha idéia não consegui passagem de avião: então desci de Sinop-MT até Ponta Grossa-PR, por 36 horas de viagem dentro de um ônibus.

Foi muito cansativo!!!
... continua!

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ciência, tecnologia e sociedade

Ementa:
Análise das concepções e relações existentes entre a ciência, a tecnologia e a sociedade salientando a importância de se compreender e de se construir o conhecimento científico-tecnológico a partir de sua dimensão social, cultural, bem como acerca de seus impactos, integrando a dimensão ético-política ao processo de reflexão crítica. Discussão das formas de inserção de tais questionamentos no contexto do ensino, de forma que, também esse possa estar contribuindo como agente de transformação da realidade.

Esta foi a ementa das aulas da Disciplina de Ciência, tecnologia e sociedade neste 1º semestre de 2011, do curso de Mestrado em Ciência e Tecnologia na UTFPR.
A abordagem CTS na sala de aula do ensino fundamental pode ser comparada como uma espécie de Sociologia com pitadas de Ciência e Tecnologia para que os educandos formem um pensamento crítico sobre as tendências  no ensino e preparar os alunos para o exercício da cidadania e caracterizam-se por uma abordagem dos conteúdos científicos no seu contexto social (Santos e Mortimer, 2002).
Vivemos  hoje em  um mundo notadamente  influenciado pela  ciência e  tecnologia e isso implica também na educação para a cidadania dos nossos educandos.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Professora Marta explica o estudo de caso

O estudo é a luz da vida...

Esudo de caso - metodologia da pesquisa

Principais Características do Método do Estudo de Caso

O pesquisador ao utilizar o estudo de caso, deve entender que se trata de uma pesquisa empírica abrangente, com procedimentos preestabelecidos, que investiga um ou múltiplos fenômenos contemporâneos no contexto da vida real, especialmente quando os limites entre os fenômenos e seu contexto não estão claramente definidos.

Uma característica importante é a ênfase em compreender o que está acontecendo a partir da perspectiva do participante ou dos participantes do estudo. Esse tipo de pesquisa é preferível quando questões do tipo “como” ou “por que” são apresentadas e quando não se podem manipular comportamentos relevantes. Assim, é útil quando o pesquisador, por razões práticas ou éticas, não pode realizar estudos experimentais.

Um projeto de pesquisa que envolva o Método do Estudo de Caso se dá em três fases distintas: 1) escolha do referencial teórico sobre o qual se pretende trabalhar; a seleção dos casos e o desenvolvimento de um protocolo para a coleta de dados; 2) condução do estudo de caso, com a coleta e análise de dados, culminando com o relatório do caso; 3) análise dos dados obtidos à luz da teoria selecionada, interpretando os resultados da pesquisa. O protocolo configura-se como o grande componente de confiabilidade ao estudo de caso.

Yin (2005) apresenta três situações nas quais o estudo de caso é indicado. A primeira é quando o caso em estudo é crítico para se testar uma hipótese ou teoria explicitada. A segunda situação para se optar por um estudo de caso é o fato dele ser extremo ou único. A terceira situação se dá quando o caso é revelador, que ocorre quando o pesquisador tem acesso a um evento ou fenômeno até então inacessível à pesquisa científica.

A revisão da literatura, definição clara do propósito do estudo de caso, e determinação da possível contribuição a certa audiência no resultado final são guias de como será planejado, conduzido e divulgado os resultados. O caso deve considerar perspectivas ou hipóteses alternativas com base nas teorias. O pesquisador deve buscar explicações ou perspectivas rivais daquelas adotadas no caso e examinar as evidências de acordo com essas perspectivas.

Todas as afirmações inseridas na revisão da literatura devem ter suas fontes citadas. O pesquisador relata os estudos empíricos recentes sobre o problema, que demonstram o estado da arte sobre o tema e o posicionam de forma distinta.

A metodologia deve ser redigida com clareza para tornar possível a qualquer outro pesquisador a reconstrução do estudo. As técnicas de pesquisa utilizadas além de descritas devem ter suas fontes mencionadas.

A escolha da amostra deve ser justificada, ou seja, quais as razões das variáveis que qualificam a amostra.

Devem ser citados os elementos que dão validade e confiabilidade ao estudo.

O pesquisador deve registrar também as limitações, implicações e sugestões em suas conclusões finais.

Finalmente, a redação do estudo deve ser atraente. Isso significa que deve ser escrito de maneira clara e estimulante a fim de provocar no leitor um grande interesse até as conclusões finais.



Bibliografia Recomendada:

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 3ª  ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
MARCONI, M. A.; LAKATOS, E. M. Técnicas de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.

UTFPR